Conheça o IHGSP
Fiel ao ideário de seus fundadores, o IHGSP tem, como finalidades estatutárias:
I. Promover a pesquisa, o estudo e a divulgação da História, Geografia e Ciência ou Artes correlatas,especialmente no que se relaciona com o Município de São Paulo e com a projeção histórica deste no passado, abrangendo todo o atual Estado de São Paulo e a área do território nacional influenciada, a partir da Vila e depois cidade de São Paulo, nos Ciclos do Bandeirismo, das Minas, das Monções e do Tropeirismo;
II. Defender e preservar a memória e as trasições paulistas, sem descurar da busca da verdade histórica;
III. Colaborar com os Poderes Públicos, sempre que possível, nas atividades culturais que se identifiquem com as finalidades do IHGSP;
IV. Prestigiar manifestações que incentivem ou defendam os superiores valores humanos e sociais e também aquelas que visem à preservação de monumentos, vias, logradouros públicos, prédios e bens naturais que integrem o patrimônio histórico cultural paulistano e paulista.
Para atingir essas finalidades, o Instituto realiza cursos e sessões culturais abertas ao público, edita uma revista cultural, e também oferece, aos visitantes e pesquisadores credenciados, amplo acesso ao seu acervo. Professores podem entrar em contato com o Instituto, para agendar visitas com grupos de alunos às dependências do Instituto, ajudando assim a divulgar, nas jovens gerações, o conhecimento e o amor às legítimas tradições culturais de São Paulo.
O ano de 1894 está assinalado, na história de São Paulo, por acontecimentos de extraordinário relevo intelectual. Em meados de fevereiro, sob os mais encorajadores auspícios, surge a Escola Politécnica, vivo e sólido monumento de sabedoria científica, em cujo pedestal se ergue, a dirigi-lo e personificá-lo, a figura notável de Antonio Francisco de Paula Sousa. A breve trecho, já no mês de maio, instala-se o Museu Paulista, com vida autônoma, no majestoso palácio do Ipiranga, sob a direção do sábio Hermann von Ihering, com tanto brilho continuada pelo infatigável sacerdócio que Afonso de Escragnolle Taunay vem exercendo em prol da história pátria.
Em seguida, no mês de setembro, a juventude paulista penetra os umbrais do Ginásio do Estado, onde novos conhecimentos lhe ampliarão o horizonte cultural, de maneira a torná-la apta para ingressar no plano superior do ensino especializado. Finalmente, em 1º de novembro, consagrada por Todos os Santos, a fundação do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo resultará da assembleia de intelectuais que, no salão nobre da Faculdade de Direito, ao meio dia, acorrem ao convite de Antônio de Toledo Piza, Domingos José Nogueira Jaguaribe Filho e Estevão Leão Bourroul.
“Estevão Leão Bourroul – dirá Torres de Oliveira em 1938 – era o escritor elegante, culto e finíssimo, que encantava a todos os que tinham ocasião de ler seus trabalhos. Antônio de Toledo PIza era o homem simples, modesto, traído, mas dotado de uma paciência beneditina, que o levava a investigar, constante e incessantemente, toda a documentação histórica referente ao nosso passado, isto é, ao passado paulista, que é o passado brasileiro, e a por em evidência e destaque os vultos e feitos dos nossos antepassados. Domingos José Nogueira Jaguaribe Filho era o tipo de energia, da tenacidade e do dinamismo, cheio de entusiasmo por tudo o que dizia respeito à grandeza da pátria e à formosura da vida social. Essas três personalidades, de temperamentos tão diferentes e de tendências e ocupações tão opostas, congregam-se, entretanto, num pensamento comum: fundar uma instituição que, por meio das devidas investigações, constatasse a verdade do nosso passado histórico, pondo em relevo os eventos que enchem os nossos anais de fulgor e de beleza.”
Cabe a esses iniciadores a imperecível glória de terem idealizado o acontecimento magnífico. E não somente a idealizaram, como também tomaram as providências de ordem prática destinadas a assegurar completo êxito à iniciativa. Eis com efeito, a notícia a propósito divulgada pelo “O Estado de São Paulo” de 1º de novembro de 1894:
“Os drs. Jaguaribe Filho, Antonio Piza e o Sr. Estevão Leão Bourroul convidam todos os homens de letras desta capital para uma reunião que tem de efetuar-se hoje ao meio dia no salão da Academia, gentilmente cedido pelo Sr. Barão de Ramalho. O fim da reunião é tratar da criação do Instituto Histórico Paulista.”
Pelo mérito de pioneiros da fundação, os retratos a óleo de Domingos José Nogueira Jaguaribe Filho, Antonio de Toledo Piza e Estevão Leão Bourroul foram colocados, por ato presidencial de José Torres de Oliveira, no lugar que a justo título lhes compete na galeria dos grandes vultos do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.
Todavia, devem também, ser aqui destacados os nomes dos fundadores, isto é, das 139 personalidades que, correspondendo a esse apelo, deram prestígio e força ao empreendimento, quer pela sua presença ou representação na assembleia convocada, quer pelas manifestações de apoio enviadas a seguir. Ei-los pela ordem alfabética:
Alberto Loefgreen
Alexandre Florindo Coelho
Alexandre Riedel
Alfredo Ellis
Alfredo Moreira de Barros Oliveira Lima
Alfredo Rocha
Antônio Augusto da Fonseca
Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva
Antônio da Silva Prado
Antônio de Toledo Piza
Antônio Dino da Costa Bueno
Antônio Evaristo BAcelar
Antônio Francisco de Araujo Cintra
Antônio Joaquim Ribas
Antônio Moreira da Silva
Antônio Pereira Prestes
Argemiro Antonio da Silveira
Artur Cesar Guimarães
Artur Goulart Penteado
Augusto César Barjona
Augusto Cesar de Barros Cruz
Augusto Cesar de Miranda Azevedo
Augusto de Siqueira Cardoso
Augusto Fomm
Aureliano de Sousa e Oliveira Coutinho
Benedito Estelita Álvares
Bento Pereira Bueno
Bernardino José de Campos
Bráulio Gomes
Cândido Nazianzeno Nogueira da Mota
Carlos Daniel Rath
Carlos de Campos
Carlos José Botelhho
Carlos Reis
Cesário Gabriel de Freitas
Cesário Nazianzeno de Azeveto Mota Magalhães Junior
Cincinato César da Silva Braga
Clementino de Sousa e Castro
Constante Afonso Coelho
Domingos José Nogueira Jaguaribe Filho
Eduardo Carlos Pereira
Emanuel Vanorden
Ernesto de Morais Cohn
Estevão leão Bourroul
Eugênio Alberto Franco
Eugênio Hollender
Fergo O’Connor Lopes de Camargo Dauntre
Fortunato Martins de Camargo
Francisco de Paula Ramos de Azevedo
Francisco de Paula Rodrigues Alves
Francisco Ferreira Ramos
Francisco Glicério de Cerqueira Leite
Francisco Inácio Xavier de Assiz Moura
Francisco Martiniano da Costa Carvalho
Gabriel de Toledo Piza e Almeida
Gabriel Osório de Almeida
Gabriel prestes
Gustavo Keonigswald
Henrique Antônio de Araujo Macedo
Henry White
Hermann von Ihering
Hipólito de Camargo
Horace M.Lane
Horácio de Carvalho
Inácio Wallace de Gama Cochrane
Jacó Tomaz Itapura de Miranda
João de Arruda Leite Penteado
João Nepomuceno Noguria da Mota
João Nogueira Jaguaribe
João Pedro da Veiga Filho
João Pereira Monteiro
João ribeiro de Moura Escobar
Joaquim de Toledo Piza e Almeida
Joaquim de Toledo Piza e Almeida (Capitão)
Joaquim Floriano de Godói
Joaquim Nogueira de Almeida Pedroso
Joaquim Soares de Oliveira Alvim
Jorge Tibiriçá
José Alves de Cerqueira Cesar
José Alves Guimarães Junior
Jose André do Sacramento Macuco
José Batista Pereira
José Cardoso de Almeida
José de Sá Rocha
José Eduardo de Macedo Soares
José Estácio Correia de Sá e Benevides
José Ferraz de Almeida Júnior
José Ferreira Garcia Redondo
José Francisco Soares Romeu
José Gabriel de Toledo Piza
José Luiz de Almeida Nogueira
José Machado de Oliveira
José Maria do Vale
José Maria Lisboa
José Valois de Castro
José Vicente de Azevedo
Julio Cesar Ferreira de Mesquita
Lafayette de Toledo
Lindort Ernesto Pereira de Vasconcelos
Luiz Antonio de Sousa Ferra
Luiz de Anhaia Melo
Luiz de Toledo Piza e Almeida
Manuel Álvaro de Sousa Sá Viana
Manuel Antonio Duarte de Azevedo
Manuel Augusto Galvão
Manuel de Morais Barros
Manuel Ferraz de Campos Sales
Manuel Ferreira Garcia Redondo
Manuel Marcelino de Sousa Franco
Manuel Pereira Guimarães
Manuel Pessoa de Siqueira Campos
Martim Francisco Ribeiro de Andrada Sobrinho
Martin Jules Victor André
Martinho da Silva Prado Júnior
Matias Valadão
Orville A. Derby
Oscar Schwenk d’Horta
Paulo Egídio de Oliveira Carvalho
Pedro Augusto Gomes Cardim
Pedro Vicente de Azevedo
Prudente José de Morais Barros
Raimundo Furtado Filho
Rodolfo Pereira
Severino de Freitas Prestes
Tancredo Leite do Amaral Coutinho
Teodoro Dias de Carvalho
Teodoro Sampaio
Teófilo Baqrbosa
Tiburtino Mondim Pestana
Tomaz Paulo do Bom Sucesso Galhardo
Tristão de Alencar Araripe
Venceslau José de Oliveira Queiroz
Vergílio de Resende
Vicente Liberalino de Albuquerque
Viriato Brandão
(Extraído de Jubileu Social 1894-1944)
Os primeiros administradores do Instituto foram eleitos por aclamação, em caráter interino, recaindo a escolha sobre os nomes de: Cesário Mota Junior, para presidente; Domingos Jaguaribe, para vice-presidente; Antonio de Toledo Piza, pra secretário; Estevão Leão Bourroul. Carlos Reis e cônego José Valois de Castro, sem cargps especificados. A mesma assembleia que os elegeu no dia da fundação, aclamou presidente honorário a Prudente José de Morais Barros, o grande vulto paulista que chegaria no dia seguinte ao Rio de Janeiro, para assumir, duas semanas depois, a presidência da República.
Finalmente, depois de várias reuniões preparatórias, realiza-se em 23 de dezembro a assembleia em que se elege, para o primeiro triênio administrativo, a seguinte diretoria, composta de cinco membros, entre efetivos e suplentes: Dr. Cesário Mota Júnior, presidente; Conselheiro Dr. Manuel Antonio Duarte de Azevedo , vice-presidente; Dr. Carlos Reis , 1º secretário; Dr. Manuel Ferreira Garcia Redondo, 2º secretário e Dr. Domingos José Nogueira Jaguaribe Filho, tesoureiro. Não completou o mandato, tendo falecido alguns meses antes de terminá-lo, o primeiro presidente efetivo, Cesário Mota Júnior, que foi substituído pelo vice-presidente em exercício, conselheiro Duarte de Azevedo.
A tarefa dessa primeira diretoria tem para o Instituto uma significação toda especial, de vez que lhe coube guiar os passos da novel sociedade, consolidar-lhe os fundamentos, aumentar-lhe o prestígio, traçar-lhe diretrizes seguras para o futuro. Naquela mesma sessão memorável em que tão altos e pesados encargos lhe foram atribuídos, tinham sido aprovados os estatutos que a esses primeiros diretores serviriam de norma e em cujo artigo inicial já figuram bem claras estas finalidades precípuas:
“a) Promover o estudo e o desenvolvimento da História e Geografia do Brasil e principalmente do Estado de São Paulo e,bem assim, ocupar-se de questões e assuntos literários, científicos, artísticos e industriais, que possam interessar o país sob qualquer ponto de vista;
“b) Publicar uma revista, uma vez ao menos anualmente, dando conta da vida da associação e onde fiquem arquivados os trabalhos que o Instituto julgar úteis e interessantes;
“c) Manter correspondência e relações com as sociedades congêneres, nacionais e estrangeiras.”
Um ano depois, como resultado desse esforço inicial, podia o Instituto consignar no relatório apresentado pela diretoria, a realização de 21 sessões, a leitura de 11 trabalhos sobre assuntos históricos e geográficos, a instalação de uma pequena biblioteca e de um arquivo, a admissão de 32 novos sócios, a publicação do primeiro volume de sua “Revista” e, finalmente a existência de um saldo de aproximadamente cinco contos de réis.
Terminado o primeiro triênio administrativo, achava=se o Instituto em franca prosperidade, enriquecendo com novas ofertas a biblioteca e o arquivo, aumentando o seu cabedal científico com a apresentação em assembleia de novos trabalhos, acusando um saldo financeiro de cerca de oito contos de réis e prestigiado pelo ingresso de 70 novos sócios.
O Instituto histórico e Geográfico de São Paulo soube reconhecer a profícua atividade desses primeiros administradores, reelegendo-os em sua quase totalidade para o período seguinte. E, pelo muito que fizeram, consitui um dever de gratidão reverenciar-lhes a memória no instante em que o Instituto completa meio século de existência.
(Extraído de Jubileu Social 1894-1944)
Afonso D’E. Taunay
Sede Social IHGSP em 1909
As primeiras sessões ordinárias do Instituto realizaram-se na Escola Normal e no Ginásio do Estado, tendo sido a primeira sede, à Rua 15 de novembro, alugada somente em maio de 1896. O relatório administrativo desse mesmo ano dá bem ideia das dificuldades até então existentes quanto este aspecto particular da vida social:
“O Instituto, que a princípio celebrava suas sessões numa das salas do Ginásio do Estado, à rua da Boa Morte, passou a funcionar nos sobrado da rua 15 de novembro nº59, onde já estava o seu arquivo para atender às reclamações dos senhores sócios que achavam inconveniente o local das sessões, por estar retirado do centro da cidade. Aconteceu, porém que a proprietária do prédio da rua 15 de novembro exigiu o pavimento ocupado pelo Instituto, por precisar dele para si, e em consequência ficou o Instituto sem local para funcionar, seno o arquivo removido para o prédio onde estava a tipografia de “O Município” e posteriormente para a casa de residência do sócio Dr. Domingos Jaquaribe. Tratou desde logo a diretoria de providenciar a respeito, mas apesar da diligência e dos esforços empregados, só ultimamente (em dezembro próximo passado) conseguiu obter o local em que nos achamos reunidos. Eis a razão por que o Instituto foi obrigado a interromper seus trabalhos durante os últimos meses do ano findo; doravante, porém, convenientemente instalado como se acha, continuará a funcionar com a devida regularidade, esperando a Diretoria que os senhores sócios prestarão aos Instituto seu franco concurso para que possa ele prosseguir na senda tão brilhantemente encetada.”
Assim, em dezembro de 1896, devia o Instituto mudar-se para a rua Marechal Deodoro, onde permaneceu até 31 de agosto de 1900, transferindo-se então para a rua General Carneiro.
A sede própria, na qual se comemoram cinquenta anos de fecunda atividade científica, deveria o Instituto obter somente alguns anos depois, como fruto dos longos esforços e negociações que desde 1902 passaram a desenvolver-se com esse objetivo. Em julho de 1904, era adquirido por vinte conto de réis o terreno no qual se inauguraria, ao comemorar-se o 355º aniversário da fundação de São Paulo, em 1909, o edifício que, ligeiramente modificado em 1940, é o mesmo em que ainda hoje se acha instalado o Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.
Da comissão encarregada de angariar donativos para a construção do prédio faziam parte Hermann vo Ihering (depois substituído por Domingos Jaguaribe), Carlos Reis e Alfredo de Toledo. Como preito de gratidão, citamos aqui os nomes dos que contribuíram pecuniariamente para o empreendimento:
Conde Álvares Penteado
Júlio conceição
Conde de Prates
Barão de Tatuí
Rodolfo Miranda
Francisco Matarazzo
Theodor While
Antonio de Camílis
Nicolau Falcone
The S. Paulo Light & Power Copmp.
Freitas, Lima Nogueira & Cia
Sales, Toledo & Cia
Souza Queiroz, Amaral & Cia
Zerrener & Büllow
Brasilianische Bank
Prado, Chaves & Cia
Companhia Mecânica e Importadora de São Paulo
Jorge Fuch
Erico & Cia
Richmann
Haydeireich & Irmãos
British Bank of south America
Nathan & Comp.
Augusto Rodrigues
Conde Asdrubal do Nascimento
London and Rivr Plate Bank
London & Brasilian Bank
Sede Social IHGSP em 1943
Sobre a reforma do edifício, informa o relatório administrativo apresentado pela Diretoria em 25 de janeiro de 1941:
“O Instituto entrou em entendimento com o sr. Dr. Francisco Prestes Maia, digníssimo prefeito municipal de São Paulo, no sentido de não sairmos, por enquanto, do prédio atual, fazendo a Prefeitura por sua conta, a reforma que se tornava necessária para o alinhamento da rua Benjamin Constant. Atendemos, desse modo, no momento, ao interesse público de solução inadiável, sem prejuízo do direito, que temos assegurado em escritura, de nos instalarmos em futuro mais ou menos próximo, em um novo prédio, sem nenhum ônus para os cofres sociais. Sem querer criar dificuldades à Prefeitura, aguardamos que se lhe ofereça oportunidade para o cumprimento da obrigação assumida. Temos, entretanto, já entabolado negociações com uma firma construtora desta cidade para a realização de nosso projeto de levantar, neste mesmo local, um arranha-céu de dez a doze andares, no qual tenhamos a nossa sede definitiva e, no fim de um certo período, mediante a locação dos andares restantes, a nossa independência econômica. Em conexão com esse plano, idealiza o instituto a organização do Silogeu Paulista, o qual, sob a sua direção central, reuniria em uma mesma sede as principais associações científicas e literárias de São Paulo.”
Por escritura de 21 de dezembro de 1937, o Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo contratou com a Prefeitura a venda da parte do terreno necessário ao alargamento da rua Benjamin Constant e da “construção existente, que deverá ser demolida totalmente”. Em troca, além do pagamento relativo ao prédio e à faixa de terreno desapropriada, assumiu a Prefeitura o compromisso de ceder ao Instituto um novo edifício para as suas instalações. Por outro lado, a lei municipal nº 3.609 de 03 de junho de 1937, autoriza a Prefeitura Municipal de São Paulo a construir dois edifícios na rua da Consolação, em um dos quais será permitida a instalação do Instituto. O assunto continua sendo estudado pelas partes interessadas e é de se esperar que da que da compreensão e boa vontade de ambas resulte em um novo prédio que, pela sua arquitetura e condições de comodidade, corresponda ao que exige a tradição de uma sociedade cultural com tão numerosos e inestimáveis serviços prestados à geografia e à história de São Paulo e do Brasil.
(extraído de: jubileu Social 1894-1944)